sexta-feira, 16 de setembro de 2011

AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL

O Brasil é um país com inúmeras desigualdades. Realidade que  pode ser comprovada por pesquisadores, estudiosos e a população em geral, constantemente proclamada pelos meios de comunicação de massa, estampada em todos os contextos sociais  e percebida de diversos modos, a exemplo do desemprego, violência, fome, moradia, etc.
Um dos traços mais marcantes dessa desigualdade é a exclusão social, visto que o nível de concentração de renda é um dos mais acentuados do mundo. Enquanto uma parcela ínfima da população tem rendimentos exorbitantes, a maioria das pessoas vive com pouco ou nenhum recurso.
Esse fato gera um abismo entre  ricos e pobres no que diz respeito ao acesso à alimentação, bens de consumo e serviços essenciais, como saúde, educação, moradia e lazer, revelando-se por meio do crescimento da população sem teto nas cidades, do aumento do número de desempregados e de analfabetos, ou seja, do número cada vez maior de pessoas privadas de seus direitos básicos para que possa viver com dignidade.
Esses  quadros de desigualdades sociais  foram gerados , sobretudo, em razão das características históricas de ocupação do território e do desenvolvimento das atividades econômicas existentes em todas as regiões do país.
De maneira geral, quando falamos das desigualdades sociais brasileiras, observamos que elas são mais aparentes nas paisagens urbanas, resultando numa grande segregação espacial no interior das cidades. De um lado há a disseminação, pelo país, de condomínios residenciais de luxo, bairros fechados e serviços de completa infraestrutura, isolados dos demais bairros por muros altos, portões e guaritas de vigilância, com acesso exclusivo aos condôminos e funcionários. Do outro lado, há o crescimento do número de bairros pobres, de favelas e loteamentos clandestinos e irregulares, com nenhuma ou muito pouca infraestrutura.
Esses processos vivenciados no Brasil têm levado muitos grupos sociais excluídos a se organizarem como o dos trabalhadores sem teto que promovem ocupações de prédios ou de terrenos destinados à especulação imobiliária.
Também em resposta à situação de exclusão social, observamos  ações de rebeldia como os arrastões e saques ao comércio, conflitos decorrentes da enorme desigualdade social que se reproduz de forma ampla e rápida nas cidades. Na realidade, é negado aos grupos sociais rebelados o direito à cidadania, ou seja, acesso à habitação, à alimentação, ao trabalho, à saúde à justiça e à liberdade.
Confira nos end. que segue:  http://www.youtube.com/watch?v=llzhh9AnpxQ
                                                                               

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